sábado, 4 de maio de 2013

Por dentro do Prológica Sistema 700


O Sistema 700 deve ser o Espinossauro dos computadores brasileiros, por ser enorme. Em termos de massa, perde feio para o Cobra 305 (ainda não medi os dois), mas em medidas relativas ao tamanho, deve ter sido o maior que saiu: 76x63x42 cm. A única novidade desta postagem são as fotos internas, que são as primeiras postadas em blog:




E como não poderia deixar de ser, um micro nacional das antigas quase sempre foi um clone de algum estrangeiro, no caso, o Intertec Superbrain (dica do Mota).






quinta-feira, 14 de março de 2013

PC XT, a saga continua...

Postagem provisória sobre a pintura do pc, apenas para ilustrar as cores do gabinete. 

O processo de limpeza com o Quimox, seguido da aplicação do Ferlicon (fosfatizante), lixamento e pintura com tinta esmalte sintético, aparentemente, deu certo. A tinta não apresentou bolhas de ferrugem como na tentativa anterior.

Em tempo, a tinta da grade é platina brilhante (essa tinta era sobra da pintura de um portão) e a tinta da tampa obtive adicionando tinta preta à platina. O ideal seria chegar perto da cor da tecla original da IBM, porém, a da foto está amarelada (na verdade, quase marrom, hehe) porque já tem quase 20 anos de uso, apresentando sinais de envelhecimento do plástico. Nesse caso o Retrobraite seria interessante para identificar o tom original do cinza.



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PC XT: uma restauração infinita ?

Continuando a novela de produtos que não funcionam direito (seguindo as recomendações de uso dos rótulos), vou descrever os últimos eventos com meu pobre XT.

As fotos abaixo mostram a tampa do gabinete durante a remoção da camada de tinta com PCF. Olhem que interessante, a oxidação ocorreu sob esta camada! Foram horas e horas gastas em vão, ao utilizar o PCF. Tive que removê-lo todo e partir para um outro produto, desta vez o Quimox, que também não está dando certo, como será visto adiante:




Na foto abaixo é possível ver todas as latas já sem tinta e previamente lixadas para a aplicação do Quimox:


A foto seguinte mostra a chapa sob reação do Quimox. Ela fica limpa em certas partes e onde a oxidação é mais profunda, aparecem os pontos pretos. Se for profunda demais, o quimox só ataca a parte superficial da ferrugem. Aconselho a escovar bem a chapa, praticamente deixando sem pontos de ferrugem. Só que daí em diante, começo a achar que comprar estes produtos é jogar dinheiro no lixo, já que a maior razão para usá-los seria a economia de tempo, coisa que não acontecer se você gastar horas e horas escovando a placa. Serviço executado ontem, 27 de fevereiro de 2013.


Seguindo os conselhos do rótulo, basta lavar com água corrente a superfície tratada e logo depois secar, sendo que, imediatamente, deve ser aplicado a tinta escolhida. É interessante notar o que ocorre em aproximadamente 2 minutos após a secagem: a chapa enferruja rapidamente!!!




Repeti todo o processo de aplicação de Quimox, seguido de lavagem e secagem e tentando ser mais rápido, já fui aplicando a tinta, mas ocorria o seguinte: a chapa estava oxidando durante o processo. E olha que sequei bem a chapa, com pano e papel higiênico:



Resultado do processo... olha aí quem está aparecendo sob a tinta: nossa amiga ferrugem! Uhul!




E onde a tinta não ficou muito bem aplicada, a oxidação já está nitidamente roendo o aço:




Um detalhe que só percebi no fim do dia: o PCF e o Quimox pertencem ao mesmo fabricante, a Quimatic. Estou realmente desconfiado de que o conselho deles, de colocar água no processo, é quem está atrapalhando o serviço, ainda mais que moro a aproximadamente 3 km da praia, em linha reta. 

Estou partindo para uma outra experiência, o uso do Quimox seguido do Ferlicon e pintura, método bem mais trabalhoso. Aguardem os resultados.