sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Modificando o visual do display do emulador de drive

Há alguns anos comprei este emulador de drive (na verdade veio montado no Expert 3) e fiquei incomodado desde então com a estética, onde o display ficava instalado rente ao plástico frontal, ficando exposto. Sinceramente acho horrorosa essa solução de fábrica.

Observe isso nas fotos abaixo. 

 



Decidi então recuar o display e colocar um acrílico fumê para mudar a aparência dele. Olhando dentro do drive, a primeira coisa a ser feita era cortar os pinos da placa do display e mudar a posição do mesmo, recuando-o. Observe que a placa verde está à frente dos pinos que a conecta a placa vermelha.

Decidi então cortar os pinos e posicionar a placa verde entre eles e depois refazer as soldas na frente e na traseira da placa verde. Observe abaixo que a placa verde foi reposicionada entre os traços amarelos, sendo esses os pinos de contato da placa vermelha.

Após essa modificação, veja como o display ficou recuado: 

  

 

O próximo passo foi procurar uma sucata de acrílico e recortar uma pedaço para encaixar sobre o display. Consegui uma calha plástica utilizada em porta de automóvel. Esta veio do Polo do meu irmão:


 

 

 

 

O molde é um papel recortado no tamanho do display. Daí consegui recortar um pedaço do acrílico e fui ajustando-o com uma lima até conseguir encaixar na parte frontal do emulador.

 

 

 

 

 

A adaptação do acrílico ficou assim, visto de frente e por trás (lado interno do gabinete do emulador):





Este é o resultado final após a remontagem do emulador. Observe o display escondido por trás do acrílico fumê. Ficou melhor que o original, não acham? 

Agora o teste de como ficou a iluminação, utilizando uma fonte DMX para alimentar o emulador. Como o fumê não é muito escuro, a visualização do display continuou boa:

 

Finalizando, um comparativo estilo antes x depois:

 

Então, espero que tenham gostado. Eu gostei, melhorou bastante o visual do emulador de drive.

O tempo gasto para executar a modificação foi em torno de 3 horas.
 

 



quarta-feira, 27 de outubro de 2021

THE SCREENSHOT PROJECT

Iniciado em outubro de 2021, o projeto chamado de The Screenshot Project consistia preliminarmente na montagem de catálogos de imagens de jogos de computadores da linha MSX. E... como isso começou?

A ideia surgiu em meados de 2021 quando comecei a testar vários jogos de MSX1 e MSX2 no intuito de montar um arquivo selecionado dos mais interessantes para eventuais jogatinas. Essa necessidade apareceu após um dia de jogatina na casa de um amigo, quando perdemos bastante tempo tentando lembrar dos jogos visualizando apenas o nome do arquivo através do excelente Sofarun, executado em um Panasonic FS-A1. Nada produtivo, principalmente diante da quantidade de jogos não funcionais presente no cartão SD em uso, fora a dificuldade de lembrar dos jogos, sinal da idade, rs.

Nesse sentido, o mais viável para localizar os jogos acabou sendo a montagem de catálogos de imagens do jogo (e não da tela inicial como tínhamos em mente no começo), juntamente ao nome do jogo, ordenado alfabeticamente, separado por sistema. E salvo em algum formato digital (foi escolhido o pdf) para ser aberto em computadores, tábletes, telefones móveis e, se necessário, para ser impresso.

Resumindo, o catálogo é uma maneira a mais "rápida" de identificar um jogo sem a necessidade de estar conectado à Internet, por exemplo, resguardando as devidas limitações do formato pdf e seus aplicativos.

O primeiro catálogo está disponível desde o dia 1º de abril de 2022. A data foi escolhida intencionalmente, por ser popularmente conhecida como o dia da mentira, RÁ!!! rs.


Sendo assim, para baixar o catálogo de screenshots de jogos de MSX 1, clique em: MSX1

Para baixar o catálogo de screenshots de jogos de MSX 2, clique em: MSX2     (05/04/2022)

 Para baixar o catálogo de screenshots de jogos de Atari 5200 clique em: Atari 5200 

Para baixar o catálogo de screenshots de jogos de Atari 7800 em: Atari 7800  (09/04/2022)

Então é isso, baixem os catálogos e divirtam-se! Caso encontrem erros ou sintam a falta de alguns jogos, deixem uma mensagem nos comentários. Os catálogos passarão por revisões periódicas no intuito de deixá-los sempre o mais completo possível.

Ah, como não poderia deixar passar em branco, dedico esse trabalho à memória dos meus gatos falecidos no ano passado, o Juninho (Alvinho Júnior) e à sua mamãe felina Tigre. Que o Criador os tenha. :(

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Saída de áudio e vídeo no Master System 3

Durante a infância/adolescência tive apenas um videogueime, o Atari 2600 e, algum tempo depois, um micro MSX, utilizado em 90% do tempo para jogar. Tornei-me fã do Master System ainda em 1989, quando tive a oportunidade de ver um na casa de um amigo. Aliás, algum tempo depois, esse mesmo amigo trocou o Master por um Phantom System e tive a sorte de ter sido um dos primeiros do bairro a jogar o Battletoads (famosíssimo na época!) na casa dele.

Os tempos passaram, a paixão foi aumentando e por volta de 2009/2010 acabei comprando um Master System. Alguns meses depois consegui um Master System 2 e, quase na sequência, um Master System 3 (esse custou apenas 20 mangos, na feirinha do Aribiri, vindo com um controle e um cartucho - horrível - 20 em 1).

Apesar de o MS3 ser o mais prático dos 3 por causa do tamanho reduzido e adaptador AC interno (a tal fonte de energia, rs), a falta das saídas de áudio e vídeo era algo realmente desanimador e acabei deixando o bichinho encostado. Dia desses resolvi abri-lo para uma limpeza e ver como poderia fazer para adicionar as tais saídas, daí identifiquei o chip MB3514 e fui buscar o datasheet no google. Acabei vendo que já não era novidade essa adaptação, mas confesso que não sou muito fã dos conectores RCA aparentes (o caminho mais fácil), como na foto abaixo:





Apesar de bem feita a adaptação do MS3 da foto, acabei optando por uma instalação com "cara de original" e um pouco mais complicada, reutilizando a saída de RF e instalando outro conector ao lado, no lugar da chave seletora de canais (o conector foi reaproveitado de uma sucata de aparelho de DVD da Philco). E assim ficou o meu Master modificado:

Em breve devo adaptar um diodo emissor de luz e uma saída RGB. :)

sábado, 4 de maio de 2013

Por dentro do Prológica Sistema 700


O Sistema 700 deve ser o Espinossauro dos computadores brasileiros, por ser enorme. Em termos de massa, perde feio para o Cobra 305 (ainda não medi os dois), mas em medidas relativas ao tamanho, deve ter sido o maior que saiu: 76x63x42 cm. A única novidade desta postagem são as fotos internas, que são as primeiras postadas em blog:




E como não poderia deixar de ser, um micro nacional das antigas quase sempre foi um clone de algum estrangeiro, no caso, o Intertec Superbrain (dica do Mota).






quinta-feira, 14 de março de 2013

PC XT, a saga continua...

Postagem provisória sobre a pintura do pc, apenas para ilustrar as cores do gabinete. 

O processo de limpeza com o Quimox, seguido da aplicação do Ferlicon (fosfatizante), lixamento e pintura com tinta esmalte sintético, aparentemente, deu certo. A tinta não apresentou bolhas de ferrugem como na tentativa anterior.

Em tempo, a tinta da grade é platina brilhante (essa tinta era sobra da pintura de um portão) e a tinta da tampa obtive adicionando tinta preta à platina. O ideal seria chegar perto da cor da tecla original da IBM, porém, a da foto está amarelada (na verdade, quase marrom, hehe) porque já tem quase 20 anos de uso, apresentando sinais de envelhecimento do plástico. Nesse caso o Retrobraite seria interessante para identificar o tom original do cinza.



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PC XT: uma restauração infinita ?

Continuando a novela de produtos que não funcionam direito (seguindo as recomendações de uso dos rótulos), vou descrever os últimos eventos com meu pobre XT.

As fotos abaixo mostram a tampa do gabinete durante a remoção da camada de tinta com PCF. Olhem que interessante, a oxidação ocorreu sob esta camada! Foram horas e horas gastas em vão, ao utilizar o PCF. Tive que removê-lo todo e partir para um outro produto, desta vez o Quimox, que também não está dando certo, como será visto adiante:




Na foto abaixo é possível ver todas as latas já sem tinta e previamente lixadas para a aplicação do Quimox:


A foto seguinte mostra a chapa sob reação do Quimox. Ela fica limpa em certas partes e onde a oxidação é mais profunda, aparecem os pontos pretos. Se for profunda demais, o quimox só ataca a parte superficial da ferrugem. Aconselho a escovar bem a chapa, praticamente deixando sem pontos de ferrugem. Só que daí em diante, começo a achar que comprar estes produtos é jogar dinheiro no lixo, já que a maior razão para usá-los seria a economia de tempo, coisa que não acontecer se você gastar horas e horas escovando a placa. Serviço executado ontem, 27 de fevereiro de 2013.


Seguindo os conselhos do rótulo, basta lavar com água corrente a superfície tratada e logo depois secar, sendo que, imediatamente, deve ser aplicado a tinta escolhida. É interessante notar o que ocorre em aproximadamente 2 minutos após a secagem: a chapa enferruja rapidamente!!!




Repeti todo o processo de aplicação de Quimox, seguido de lavagem e secagem e tentando ser mais rápido, já fui aplicando a tinta, mas ocorria o seguinte: a chapa estava oxidando durante o processo. E olha que sequei bem a chapa, com pano e papel higiênico:



Resultado do processo... olha aí quem está aparecendo sob a tinta: nossa amiga ferrugem! Uhul!




E onde a tinta não ficou muito bem aplicada, a oxidação já está nitidamente roendo o aço:




Um detalhe que só percebi no fim do dia: o PCF e o Quimox pertencem ao mesmo fabricante, a Quimatic. Estou realmente desconfiado de que o conselho deles, de colocar água no processo, é quem está atrapalhando o serviço, ainda mais que moro a aproximadamente 3 km da praia, em linha reta. 

Estou partindo para uma outra experiência, o uso do Quimox seguido do Ferlicon e pintura, método bem mais trabalhoso. Aguardem os resultados.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

E o PCF não funcionou.

Na tentativa de parar com a oxidação existente na tampa de aço do PC XT, resolvi testar o PCF para ver se é mesmo isso tudo o que o pessoal fala, de que "uma vez aplicado o PCF, a ferrugem nunca mais voltará"... mas não foi isso que constatei.

Após 1 mês de aplicado as 2 demãos de PCF (sobre a superfície devidamente lixada, escovada e umedecida) apliquei 4 demãos de tinta esmalte sintético na cor preto e resolvi não mexer mais na tampa só para ver se o PCF iria mesmo frear a oxidação, mas observei que estão surgindo várias bolhas debaixo da tinta e com a ajudada de um formão, resolvi raspar tinta e ver o que estava acontecendo. Eis o que está sob a tinta: ferrugem. A primeira foto é da parte interna da tampa. É, a ferrugem tá ali, agindo na surdina:


A segunda foto é da lateral da tampa, também cheia de pequenas bolhas e com ferrugem por baixo. Tenho que enfatizar que em alguns pontos é possível retirar a tinta com a unha, sem uso de ferramentas. Parece que o PCF não reagiu corretamente na placa.


A terceira foto é da parte lateral, onde a ferrugem mais tinha atacado a tampa antes do tratamento com PCF. E vejam que a ferrugem está voltando com força:


Mais uma foto da lateral raspada e mais ferrugem:

Consegui encontrar uma parte sem as bolhas de ar e nessa parecia estar tudo ok, sem ferrugem:

Não sei se as instruções não são completas ou se ele só serve para ferrugem grosseira (não está descrito na embalagem se posso ou não aplicar sobre uma superfície com pouca ferrugem), mas ele não funcionou. Portanto, na minha avaliação, ele foi reprovado no teste, já que vou ter que retirar toda a tinta novamente e recomeçar do zero. Se um vendedor te empurrar o pcf, pense 3x antes de jogar seu dinheiro fora, porque o bichinho é caro!

Vou recomeçar pelo método tradicional, com remoção da tinta antiga, aplicação de fosfatizante, zarcão e pintura, só para ver o que acontece. Agora, só em agosto, quando eu voltar de BH.

Enviei mensagem para o fabricante (Quimatic), contando o ocorrido, vamos ver se eles darão algum suporte.

:)

sábado, 16 de junho de 2012

PC XT, a novela continua...

Para quem sem lembra (ou não) do início da restauração do meu PC XT (clique aqui!), quando eu apenas dei uma geral nas peças placa-mãe dele e ele deu algum sinal de vida, a postagem de hoje é continuação da novela, mas apenas parte da restauração do gabinete (fundo e tampa).

Algumas fotos da brincadeira:

Foto 1: Parte frontal do "esqueleto" do gabinete. Vou chamá-lo de chassis do gabinete. Está cheio de ferrugem por baixo da da pintura. Reparem na grade inferior do mesmo. É muito sux fazer qualquer serviço ali. A vontade é tapar tudos os furos ou parte deles porque o XT não é uma usina de calor como um PC atual.
(Infelizmente eu só me dei conta de tirar fotos quando já tinha começado o serviço, por isso vocês devem estar se perguntando se o fundo já estava do jeito que está sendo mostrado na foto. Continuem lendo...)


Foto 2: É aí que a onça pega. A ideia era remover toda a tinta para repintá-lo, mas como repintar por baixo da parte onde os drives e winchesters são apoiados? Nada entra ali, a não ser spray... mas não existe zarcão em spray! Ou como faz passar um convertedor de ferrugem?  :s  Sux!!!





 Foto 3: Mais uma foto para provar como seria difícil acessar a parte inferior do suporte de drive.









Olha aí a ferrugem por baixo da tinta. Aí me ocorreu uma ideia: separar a frente do chassis do fundo dele. Vejam só, adiante, o trabalho que deu...








 Eu estava sozinho e ainda esqueci de tirar fotos de algumas etapas, mas a primeira solda eu cortei com a furadeira e broca para aço, a baixa velocidade. Depois disso, a ideia que veio foi começar a separar as latas com a ajuda de uma talhadeira.






 Olha aí a separação das peças, por outro ângulo. Sorte minha que a solda era meio frágil, então pude continuar todo o serviço só com a talhadeira. Reparem que há um furo na chapa inferior. Foi aó que furei o ponto de solda que havia na chapa. Para achar o tal ponto, eu tive que lixar a chapa e a marca do mesmo apareceu. Então eu peguei uma broca apropriada mais a furadeira e fiz o furo piloto. Daí em diante foi tudo na talhadeira... 


Uma pausa para foto: martelo e talhadeira usados no silvisso. :)








Olha aí o resultado de tudo: frente separada do fundo. Mas ainda não 100%:


Faltava essa chapinha que fica na parte traseira do suporte de drives. Pensei em serrá-la, mas no fim eu apelei para a talhadeira mesmo.






Resultado do dia: serviço de separação 100% concluído. Agora eu posso remover toda a tinta e repintar facilmente o chassis.
Provavelmente eu deverei usar parafusos para prender as duas partes novamente.





Olha o estado da chapa, heheh. Merece e deve ser desempenada.

Na próxima postagem eu conto um pouco sobre como está sendo a recuperação da tampa do gabinete.

Até lá!